O Brasil nas águas do Jordão: uma nova era das relações internacionais, escrevem Gurgel e Calandra.

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Nos últimos dias de 2018, quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pisou em solo brasileiro, o mundo voltou os olhos com mais atenção para o próximo governo que anunciava uma diferente postura do Brasil frente ao cenário internacional. A oposição ao presidente Jair Bolsonaro, que havia se iniciado de forma voraz muito antes de sua posse, não poupou críticas à histórica reaproximação entre os dois países, a despeito dos benefícios esperados pela combinação de múltiplos interesses bilaterais.

Nas redes sociais não faltou quem lançasse argumentos em desfavor do aperto de mão entre os dois chefes de Estado, sob o fundamento de que a nova aliança provocaria retaliações por parte do mundo árabe, como se uma parceria comercial pudesse significar algum tipo de posicionamento em relação às desavenças existentes no Oriente Médio.

Após ter sobrevivido às tragédias genocidas da diáspora e da escravidão, o povo judeu finalmente constitui-se em Estado quase três anos após a Segunda Grande Guerra. O que parecia ser o fim de um sofrimento milenar era apenas o início de uma série de outras dificuldades atreladas ao campo político e econômico.

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